terça-feira, 8 de agosto de 2017

Dangerous


"And i know it was wrong, and i’m sorry.
But i’m also not sorry."

terça-feira, 25 de julho de 2017

Shakes me, makes me lighter





"We thought we could just roll and tumble, live from song to song, kiss to kiss”
Song to Song - Terrence Malick (2017)

terça-feira, 27 de junho de 2017

We get some rules to follow...






When i am with you all the rules and the logic of everyday life, things that were so important to me all go away. And all i feel is how fast my heart beats whenever i’m with you.
Kala Dandekar - Sense8

quarta-feira, 26 de abril de 2017

No tomorrow

O dia amanheceu cinza, do jeito que eu mais gosto. A chuva, as pessoas transitando de cabeça baixa, guarda-chuvas, fones de ouvido e essa névoa introspectiva que só dias assim conseguem proporcionar.

Tentei ler, mas a condução estava uma algazarra, pessoas mais perturbadas que eu gritavam coisas sem sentido o que atrapalhava a minha concentração. Coloquei o Either/Or do começo ao fim, ouvindo mais que uma vez as músicas que mais gosto desse disco que é, desde o dia 1º de janeiro, o meu companheiro até agora.

Olhando pela janela, com  “Say Yes” nos fones, senti um sorriso surgindo nos lábios que anunciava o bom humor, meio que sem sentido, mas real, quase como se eu estivesse isolada em uma bolha.

Poderia listar 10 razões pelas quais esse bom humor é descabido, mas hoje eu decidi não pensar nisso e ficar com o sorriso e o motivo dele ter surgido.
Deixa pra amanhã ou para qualquer outro dia.




segunda-feira, 20 de março de 2017

She's lost control...

Em casa, depois de quase 12 horas de trabalho que serviram como distração, encostada na janela com uma taça de vinho e sentindo o vento que anunciava a chegada do outono, eu só conseguia pensar que todas as minhas barreiras tinham ido para o chão.
E questionei a fragilidade do controle que eu levei mais de um mês para restaurar e que foi colocado abaixo sem grandes esforços. E não sei se falhei ou se esperava falhar… Mas sinto como se estivesse lidando com uma espécie de kriptonita, que drena minha capacidade de pensar de forma racional e me leva a agir instintivamente.
Olhei mais uma vez antes de deletar e não tive dúvidas de que a teoria das 2h da manhã de HIMYM faz todo sentido.




"When it's after 2am, just go to sleep, because the decisions you make after 2am are the
wrong decisions."

I'm back to square one.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Between the bars

Acredito que todas as pessoas tenham segredos, sejam eles tensos, daqueles que não podem vir à tona, ou só aqueles que acabam ficando escondidos no âmbito do pensamento e que nunca são expostos, seja por vergonha ou por medo de que, ao verbalizar, aquilo se torne verdade.
O grande negócio é que todos têm temos algo a esconder.


Existe também o caso do segredo compartilhado, aquele em que duas pessoas guardam algo e mantêm um pacto, um acordo silencioso de nunca, em hipótese alguma, deixar que aquilo ganhe o mundo ou ouvidos alheios.


O engraçado é que essas duas pessoas acabam vivendo em uma realidade paralela, o que lembra um pouco a vida dupla retratada no filme “21”, em que 6 estudantes em Vegas tocam o terror nos cassinos, mas em Boston fingem que nem se conhecem. É um exemplo simplista, mas que ilustra bem a situação.
In Boston, we had a secret. In Vegas, we had a life.


E eles podem até falar sobre dietas, trivialidades, dar risada da piada um do outro ou até se ignorar completamente em determinados momentos, mas no fundo só eles sabem a intensidade do que escondem por trás de olhares furtivos, o que acaba tornando eles ainda mais próximos, quase como confidentes...




Conversas secretas, coisas que já foram ditas e que do nada surgem novamente em outras situações, saber opiniões que os outros desconhecem, dar risadas de coisas que não fazem sentido para ninguém mais além deles.


Guardar segredos...

Pode até ser que nunca mais nada aconteça, e que esse segredo seja enterrado com eles sem mais nenhum desdobramento, mas nada será igual, e eles para sempre serão o segredo um do outro.

chaos day.


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

pretty good at bad habits


I love to smoke. Smoking a cigarette is like… forgetting. When I hit rock bottom, it’s all i have. 
Light up, smoke up, shut the fuck up. It hides the shit. 
The smoke… hides… the shit. 
There’s menthol and vanilla. Some people like ‘em. Menthol cigarette. Vanilla cigarette. Chocolate cigarette. Cigarette, cigarette. 
Cigarettes clearly keep me from going crazy. 
Keeps me alive. It keeps me alive until i die.


Heartbeats (2010) - Xavier Dolan 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Last tuesday

É incrível como a inspiração surge nos ambientes mais inóspitos da nossa vida.
Rotina e calmaria não trazem assunto, não dão inspirações, não causam insônia, não te fazem sentir sufocando em pensamentos e sentimentos confusos que vivem em conflito.
Um conflito moral, um conflito do que de fato se quer fazer com o que se deveria fazer. É uma sinuca de bico, e pensar nessas coisas te traz uma agonia de dentro para fora, é horrível.

Esses dias eu estava ciente de que conseguiria retomar as rédeas e voltar ao controle da vida e de tudo com ela. Foi até bonitinho ver a minha ingenuidade, não pq eu não conseguiria, mas pq certas coisas não têm volta.
Fui para a academia depois de 2 semanas de desculpas esfarrapadas que serviam só para evitar aquele ambiente e me enganar.
Na volta para casa, um livro, o do Nick Hornby, pq o Hunter Thompson não foi a melhor escolha para os últimos dias, estava sendo difícil demais frustrante ver como as pessoas podem ser inconsequentes levando o Res ipsa loquitur ao pé da letra, e decidi parar no meio e ter um respiro.
Nos fones, Alcest.  Já que não conseguia encontrar paz em canto algum, apostei no blackgaze francês deles, uma delicadeza potente, quem sabe capaz de me levar para onde eu deveria estar.
Chegando em casa, com o corpo já frio, o vento batendo e gelando o suor do esforço físico, senti gotas de chuva e, por um instante, desejei uma tempestade bem forte, que me lavasse por inteiro e, quem sabe assim, me trouxesse a calmaria que eu tanto procurava. Não aconteceu.
Cheguei e fui cozinhar, coisa que não fazia há semanas, tomei banho, ouvi música, jantei, trabalhei por mais uma hora, o que me rendeu um nervoso desnecessário, me senti meio masoquista nesse ponto.
Resolvi me distrair com uma série, me apeguei ao programa e acabei me forçando a desligar por volta de 1h.
Adormeci um tempo depois.
Despertei, não estava com dor de cabeça, nem indisposta, e também não tinha nenhuma névoa perturbando a clareza dos meus pensamentos. Não tinha?
Não sei se senti alívio ou uma tristeza velada em ver os meus pés voltando para o chão.
Mas era a rotina, de volta.
Quarta-feira.




segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Oh sweet nuthin'





Kids, your old Aunt Robin knew exactly what she was talking about. Timing sure is a bitch. It’s as if the heavens didn’t have enough to gloat and laugh about from our own daily miseries and decided to add the concept of “perfect timing” as the tip of the iceberg in trying to ruin our decent lives [...]
Robin Scherbatsky - HIMYM


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Let the good times roll

"Maybe there is no Heaven. Or maybe this is all pure gibberish—a product of the demented imagination of a lazy drunken hillbilly with a heart full of hate who has found a way to live out where the real winds blow—to sleep late, have fun, get wild, drink whisky, and drive fast on empty streets with nothing in mind except falling in love and not getting arrested . . . Res ipsa loquitur. Let the good times roll.”

Hunter S. Thompson



"Situations get fucked up 
Turned around sooner or later 
I could be another fool 
Or an exception to the rule 
You tell me the morning after..."


quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

When you ignore that feeling inside...



"Tem coisas que a gente quer viver e nunca vive. Porque não pode, porque não se permite. Essas coisas são monstrinhos criados no porão. Eles crescem. Murcham. Se deformam. Não se pode saber o que o porão vai fazer com eles. Mas ficam lá. A única coisa que não acontece com o monstrinho é sumir. Enquanto vivemos, ele vive."

Daniel Galera - Meia-Noite e Vinte




segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

embrace the chaos

Seguir uma rotina é algo quase tão sistemático quanto um processo Ford de produção.

Ele, além de manter sua vida em um processo contínuo de atividades, te deixa condicionado a executar tarefas com horários e prazos a ponto de, em certo momento, se tornar automático, feito quase que em inércia.

Sem exigir grandes esforços do intelecto e claro, acabar com o tempo vago para impedir que surjam ideias ou pensamentos contraditórios a ordem que possam levar a sociedade ao caos ou, em uma escala menor, a sua vida ao caos.

Mas como somos humanos e passiveis de erros, às vezes as coisas podem sair do controle. E a tarefa mais difícil é colocar a sua vida - e rotina - de volta nos trilhos.

Você passa horas tentando organizar tudo e voltar para a sua zona de conforto, mas por um milésimo de segundo, se vê perdido em pensamentos que tenta abafar.

48h seguindo um ritmo normal, almoço, jantar, série, leitura, filme, escrever, sair, beber, conversar, dar risada e fingir que nada aconteceu...

E dentro, bem lá no fundo, uma voz grita com uma expectativa quase autodestrutiva, afirmando que, ao contrário do que você gostaria que fosse verdade, a sua rotina está em colapso.


O caos está instaurado. 


quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

What you...

do to me...
I know,
I can't believe 
There's something about you 
Got me down on my knees...



terça-feira, 3 de janeiro de 2017

New Year, same old mistakes

Parece que uma pessoa completamente diferente se alimenta de tudo que reprimo dentro de mim...
Essa pessoa vive à espreita, quase como o Hulk dentro do dr Banner, pronto para atacar quando a guarda baixa.

Essa pessoa inconsequente, que não se apega ao controle, a perfeição, a nada, só pensa em viver cada minuto como se a sua vida fosse acabar no seguinte.

São anos de controle e tudo desaba em um instante.

Mas como uma droga, a sensação durante é maravilhosa, não há como negar, mas assim que o efeito passa, uma tristeza e a certeza do fracasso por ter se deixado levar por impulsos tomam conta em uma onda que se confunde com euforia, culpa e choro.

Agora é um dia depois do outro.

No fim sobram arrependimentos para somar e momentos para esquecer.

Edit.
Acredito que a pior parte seja não poder verbalizar o que se sente quanto a uma situação, seja por vergonha ou simplesmente porque você pode se tornar a pior pessoa.



"Drink up with me now, and forget all about 
The pressure of days, 
do what I say
 And I'll make you okay, drive them away 
The images stuck in your head..."