quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Step by Step

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É isso.

O medo está perdendo espaço.

Já sinto a névoa se dissipando. E eu, pouco a pouco, amolecendo meus músculos.

Talvez...

Segurança, acho que é esta a sensação que ele me passa, e que eu nunca tive. Me sentir segura, saber que ele me conhece tão bem quanto a palma de sua mão...

E ele gosta de mim, ele gosta de mim!
Do jeito que eu sou, sem tirar, nem por um único fio de cabelo vermelho.
Falo com precisão, dou opiniões sobre música, política e cinema e ele só me ouve.

Vou acabar cedendo, na verdade, já cedi.
Desde a dancinha de rosto colado em plena balbúrdia... eu falei que era brega, para variar.
Mas foi encantador.

Ele falou uma coisa ontem e eu não parei de pensar:

"Eu não sou igual a nenhum homem que já passou pela sua vida"

Se é verdade eu não sei, mas eu me sinto bem. 


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

"Quando você não consegue formar uma frase completa que lhe faça o minimo de sentido... deixe para lá e faça outra coisa neste dia, as palavras são frágeis, se você esta com problemas com elas, não se mexa, respeite, qualquer coisa que seja dita ou escrita, pode ser mal interpretada".

Hunter S. Thompson




quarta-feira, 17 de novembro de 2010

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hoje me fizeram uma pergunta.

Eu só não soube responder.

E diferente do ditado, no meu caso, "quem cala, não consente"

E agora, estou me fazendo uma pergunta... 
Eu não deveria só, saber?

- Sem paciência.





sexta-feira, 12 de novembro de 2010

De trás para frente.

Engraçado, essa coisa de se deixar levar.
Sinceramente eu nunca acreditei, e talvez esteja só me enganando, mas resolvi experimentar.

Estes dias li uma coisa que me lembrou o livro que tem ditado as regras deste blog:
"não rola ansiedade ou insegurança. também não rola amor. e nem mais nada."

É isso, eu estou tão calma, que consigo medir meus passos, pular uma poça, fazer curvas a 360 metros e não perder a entrada, saca?
Não tem essa de borboletas no estômago, é calmo, gostoso, agradável e totalmente sob meu controle.
Acho que é este o problema, nunca tive nenhum relacionamento sob meu controle, pelo menos não no começo, e quando eu conseguia o controle, era o início do fim.  

Me trata como princesa, conhece cada passo, olhar e gestos, entende as minhas, incansáveis irônias, e dá risada até quando eu estou vermelha de raiva.

Percebi, que ando pensando demais em Top 5, fotografias na parede, synths, obceção por vinil, passeios por becos escondidos, em discussões absurdas que levavam horas, antes de finalmente alguém ceder por fome, guitarras, pipoca de microondas, Baden Baden, Woody, Audrey...

Quando o assunto é foder com as coisas, eu tenho mestrado.

Só, um desabafo.
O presente continua sem Top Five.
Mas assisti um documentário novamente.

"Baby, you're driving me crazy
And now it's all as if it was a lie
Baby, you're driving me crazy
And I'm afraid that I'm gonna die"



Seguindo.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

PayBack High

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"E, no caminho para casa, depois do show, já começo a me perguntar se ela virá amanhã, e, no caso de ela vir, se isso significará alguma coisa, e se significar, então para qual de nós isso significará alguma coisa (...) Puta que pariu. Odeio esse troço todo. A que idade a gente tem que chegar para que isso pare?

Hoje acordei pensando no Rob.
Em como eu fodi tudo! e, consequentemente, como me foderam também.

Estes dias, assisti de longe, o que Rob deve ter assistido acontecer comigo!
E, é verdade! vingança é um prato que se come frio!

Ainda acho Rob uma das pessoas mais brilhantes que já passaram pela minha vida, e a amizade, que talvez, ainda me faça falta, mas não sei se bastaria.


Hoje, tenho algo novo, nem sei o que é, e como aconteceu.
Só, aconteceu.

Não tem top five... Ainda.

"- Simplesmente enjoei de pensar nisso o tempo todo.
- Nisso o quê?
- Esses troços. Amor e casamento. Quero pensar em outras coisas."


High fidelity.