domingo, 18 de julho de 2010

Recomeço.


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Sentir um frio na espinha, e antes que conseguisse entender... se deixar levar por um impulso, coisa que você não faz, mas parecia, que desta vez, deveria ir contra as suas regras e simplesmente acreditar no que seu coração dizia.

E antes de perceber já estava em outra, sentindo palpitações e tropeçando pelas ruas. Era óbvio, era o amor... Amor? talvez paixão, mas estava inebriada pela fumaça dos encantos, das promessas e de tudo mais que ficava difícil enxergar com clareza.

Da mesma maneira que foi intenso o começo, foi intenso o término. Os beijos tornaram-se raros, noites sozinhas em uma cama grande e uma única luz acesa, sinalizava que as coisas não iam bem. Arrumava justificativa para enganar a si própria. Mas as brigas eram a maior evidência que aquilo não iria dar certo.

Um e-mail;
Uma pergunta;
Um grito e nenhuma resposta;
A ignorância.

Quatro dias, a mascara caiu.
Nervoso, lágrimas, colo dos pais, mais lágrimas e noites sem dormir.
Uma tentativa de sair; frustrada. Pânico no chuveiro e estomago embrulhado.
"Podemos conversar?”.
Pirraça, humilhação e provocações.

Mais uma Lágrima; A última, enquanto descobria como bloquear alguém no g-talk.
E agora? Que comece o show. Enquanto o status nas páginas iam mudando, conseguia ver as pessoas comentando, quase conseguia ouvir os rumores.
Era isso! A vida superexposta.

Enfrentar os demônios.
Sexta-feira, um lugar já conhecido, mas em uma noite incomum nos últimos dois anos, não era Dutch que o Dj tocava e sim Indie rock.
Uma tequila para dar coragem!

Ainda acanhada, dançando e rezando para que ninguém te visse.
Mais algumas cervejas...Buffalo Tom - Summer e a pedido Pavement.
Ainda faltava algo...Strokes, pronto air guitars, mãos para o alto, palmas e gritos ensandecidos. Culpa da cerveja.

Era isso, estava de volta!
Conversas, risadas, flertes e tudo mais.
Certo que ainda foi mais legal conversar com alguém interessante.

No fim... Embriagada e feliz.

Enfim, Renasceu.