quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

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09h52
Calor insuportável....
é o final do ano, chato, sem graça, corrido.

Carência, falta de atenção, lágrimas, noites mal dormidas, saudades de beijos, abraços de um toque.

03/12.... é o inferno Astral, só pode.


É isso... ah se Marx me vê culpando os Astros, me deserda.
09h52 e eu deveria estar trabalhando... e não escrevendo.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

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Sometimes i need sleep.



sometimes i need sweet


e quando toda a euforia passa, o apartamento que é pequeno parece grande demais para uma pessoa só.
As férias que são para a faculdade mas que a faculdade não ocupa todo o espaço de tempo vago.


sometimes i need sleep.

one more beer please.
Heinekein ok?

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Fora do Sério #2

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Você estuda, arruma um trabalho e tudo isso não é porque você não gosta de assistir seriados e coçar o dia todo.
E sim porque tem o objetivo de passar no vestibular e fazer faculdade!
Fase de vestibular superada, já na faculdade e ainda no mesmo trabalho que paga as contas, sabe como que é?,  já pelo 2º ano da faculdade, você se depara com um porco capitalista como coordenador do seu departamento, que reduz todo o esforço que você tem para tentar aprender alguma coisa nas poucas horas vagas a pó, aliás a uma réplica exata do filme "Tempos Modernos" do Chaplin, só que na vida real.

Três horas por dia ele aparece, manda e desmanda, tapa buracos, faz tudo nas coxas, mas é esperto omite tudo dos grandes, e coloca um belo penteado no que conta para parecer ainda mais grandioso e ganhar o céu aos braços da corja. Quando na verdade nada, absolutamente nada daria certo se não fosse por uma meia dúzia de pessoas que sabe que ele é um inutil, mas que segura as pontas e não deixa a peteca cair.

Paciência, faltam 7 dias para 20 glorioso majestoso dias longe de tudo isso! e depois, enquanto o técnico não cai, eu volto e continuo...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ar.

Sem ar,
Sem chão,
Sem cheiro,
Sem beijo,
Sem cor,
Sem sabor,
Sem jeito,
Sem noção,
Sem graça,
Sem nada.

All I Need Is...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Bom conselho

Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança

Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar

Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio o vento
Na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade


Eu tenho medo, sou arisca, e corro quando me apertam..
não sou brava... sou assustada.
Não sei lidar com atenção acho que coisa de outro mundo
para ganhar a minha confiança eu exijo paciência como um diamante bruto, que as vezes precisa ser lapidado, depois... eu é só esperar o brilho!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Fora do sério #1

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Você tem um coordenador que passa 4hrs dentro da empresa, e ganha oito vezes mais do que você que passa as malditas 8hrs trabalhando.
Você manda um relatório completo em um dia, cinco dias depois, eu disse cinco, ele vem te cobrar do relatório com a sua melhor voz de chefe que está insatisfeito.
E quando você diz que encaminhou à alguns dias, ele diz, agora usando a voz de sarcasmo, - me reenvia então.

Engole todos os palavrões de umas três décadas que caberiam neste momento e clica no e-mail, caixa de enviados, e o e-mail está lá, abre, clica em encaminhar, e manda.

E eu peço é paciência porque se me derem força...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Situações

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Na faculdade, você pode ter amigos ou inimigos.
Claro que se você anda com meninos, como eu, a maioria dos seus inimigos serão do sexo feminino!
E claro que você vai ter um melhor amigo, homem!
E ele vai arrumar uma namorada em algum momento dos quatro doloridos anos do curso.
E ela obrigatóriamente tem que ser da faculdade, e sim da sua sala, afinal de contas a sua vida não seria um inferno completo se não fosse assim.
Obviamente ela te odeia, mas faz "a social", e mantém uma aproximação forçada e segura, para o relacionamento "amiga do meu namorado".

E a partir de então, você pisa em ovos, sair para fumar na companhia só do amigo é proibido, sabe "as pessoas comentam", sentar ao lado? não pode, ficar conversando sozinho...ocorrência gravíssima, rir juntos é assinar o obituário.

Você perdeu seu amigo, que agora fica se agarrando pelos corredores ao invés de discutir, comer, fumar, e ir a biblioteca com você.

Ciúmes? talvez...

Mas a palavra certa é inconformada!
E isso porque nem entramos nos méritos das afinidades...

A sinceridade disso tudo aparece em dois momentos:
1º ele - o amigo percebe que esta longe dos olhares da namorada, e salvo de alguma faisca de briga, e desanda a falar como se estivesse com vontade de vomitar tudo que estava dentro dele. hum...

2º ela- você vai ao banheiro que está vazio, então ela entra com algumas amigas, você sai de um dos banheiros e dá de cara com as moças, ela simplesmente ignora que você está ali. rs.

Pelo menos há pouco de sinceridade nisso tudo...

Eu Já Sabia

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Hoje eu só sinto falta
Não sei bem do que...
Acho que do que nunca tive
Ou do que nunca quis ter

Tive de bandeja
e Simplesmente bati a mão
E tudo que ali estava despencou no chão

Me chamavam de vingativa
Engraçado como as pessoas pagam a língua
Se vingar da forma mais covarde e dolorida
ah.. eu já sabia

Nunca vou esquecer
Da dor, ou da alegria
Não consigo manter o ódio
Não consigo me manter fria

Hoje o que traz tristeza
Ja me trouxe grandes euforias
Pena... que eu já sabia
Eu não podia
ter abusado da sorte
É eu não merecia

O deboche e a humilhação
São parte do pacote
Que vem em meu nome
e eu sou obrigada a encarar...
Todos os dias

Eu já sabia;

Que iria ter na lembrança
Você.
Eu não queria.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Lembranças.

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Acredito que as lembranças sejam as coisas mais difíceis de lidar.
Tá, não as mais difíceis mas uma das mais complicadas pelo menos.

As lembranças são capazes de fazer chorar, se você lembrar de algum ente querido que se foi..., ou sorrir se você lembrar da última piada que um dos seus melhores amigos te contou.

As vezes nos apegamos a elas para justificar as cabeçadas que damos, ou alguma atitude que ao ver dos outros simplesmente é inútil.

Pensamos nos bons momentos do começo do namoro, para justificar o porque não terminamos agora com um relacionamento capenga, que simplesmente tomou o seu curso natural e já acabou a algum tempo.

Nos apegamos a lembranças ruins para justificar a dor que causamos aos outros, e aliviar a nossa culpa.

Lembramos de bons momentos com aquela pessoa que você disse "adeus você" e rebatemos com algum caso ruim dessa mesma pessoa para justificar o "adeus você", e porque é melhor ficar longe de quem você realmente ama.

De uma época boa da vida, que às vezes usamos para comparar com as nossas vidas agora, e parece tão melhor que o que temos hoje... e daqui 10 anos as lembranças de hoje vão parecer tão melhores.

E os traumas? de chacota da época da escola por ser magra, gorda, cabeluda, com pouco cabelo, branco, preto... , eu acredito que devo todas as minhas encanações à época da escola, você carrega isso para a vida adulta até que um terapeuta bem caro diga que não é nada disso, rs.

Lembranças machucam, corroem o coração e podem endurecer se você deixar que virem rancor.

Mas podem também, impedir o ódio, acalmar o coração, e por mais que você tente e queira odiar alguém, as boas lembranças seguram isso e te levam para algum dia esquecido que tudo chegou perto da chamada perfeição.

Causam culpa, um tipo de culpa, que é usada para justificar tudo que de ruim acontece na sua vida. Martírio? hum....talvez.

Saudades, alegrias, tristezas, raiva, rancor...etc...

Ah,
Lembranças...
Se souber como usar...


Em nome: das lembranças.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Destroçando a arte do “sofrimento”

Sabem que a agora o Windows vista, tem o mesmo aplicativo que o Google Chrome, e quando você abre uma nova aba de Internet Explorer, aparecem às últimas páginas visitadas, eu juro que essa explicação tem uma finalidade, então, eu abri no computador da minha casa e em meio as páginas do twitter e do orkut,  encontrei a página de um certo blog, que não vem ao caso, e li este maldito texto que está pipocando na minha cabeça desde então:

Love Rears Its Ugly Head

Eu não tenho mais idade pra isso não…

O ato de se apaixonar é, na boa, um troço totalmente imbecil. Contra-producente. Irrelevante. Inútil.

Não interessa muito se é correspondido, ou não. É sofrimento desnecessário.

Mas, infelizmente, quando rola aquela absurda coincidência da sincronicidade necessária para estabelecer o tal “relacionamento amoroso” de fato, é muito, muito bom. Enquanto dura, é claro, já dizia o finado Vinícius.

Que droga…

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É incrível , como é verdadeiro, tirando a parte de que a pessoa está apaixonada e soa bem melancólico e dolorido, a arte de se apaixonar é realmente um sofrimento como diz o significado da palavra na sua origem vinda do latim.

“Eu não tenho mais idade pra isso não…”

Ninguém tem idade ou saco, para as peripécias pregadas pelo amor, ou pela paixão, esta segunda é ainda mais devastadora, porque vem como uma sede louca, uma gana que você se entrega de tal forma, que chega a exaustão. Cansa se apaixonar, e passar por isso mais de uma vez, que é o mais comum, causa medo, e a proteção deste sentimento maligno, é a saída mais comum, eu uso dela, apesar de...bom eu tento.

“O ato de se apaixonar é, na boa, um troço totalmente imbecil. Contra-producente. Irrelevante. Inútil.”

É verdade, você se entrega às vezes querendo e às vezes sem querer, é uma espécie de abdução, seria perfeito se fosse só isso, mas algumas vezes a paixão acontece por gente que não merece, que não dá valor, que na verdade não tem nada haver com você, você é um doce e sentimental, a pessoa é grosseira e rude, você é dependente de quem está com você e a pessoa é individualista, você adora as manhãs a pessoa ama as noites, você é elétrico a pessoa cansada etc, etc, etc. Você chora, sofre atrás da idealização criada na sua cabeça o seu amor, quando na verdade ela só existe, na sua cabeça.

Contraproducente é uma das melhores palavras, você espera algo daquela loucura e o efeito é contrário, ruim, friso aqui!  Quem já passou por isso e se vê próximo novamente, afasta e os que não afastam são os imbecis que se deixam levar pela graça do frio na barriga, rs.

Mas, infelizmente, quando rola aquela absurda coincidência da sincronicidade necessária para estabelecer o tal “relacionamento amoroso” de fato, é muito, muito bom. Enquanto dura, é claro, já dizia o finado Vinícius”.

É isso, eu e o autor do texto, podíamos ficar confabulando horas, sobre a imbecialidade de se Apaixonar, e concluir que sozinho tudo vai bem, eu saio, eu me divirto com quem me dá vontade, eu pinto, eu bordo, e não passo pela vulnerabilidade de uma paixão, mas...Vai aparecer, como apareceu, um infeliz, que vai conversar comigo por horas, como se estivessem passado apenas alguns minutos, vai ter alguns gostos bem parecidos, e quando não forem, serão bons mesmo assim, mesmas expectativas da vida e manias, com assunto para render uma discussão fervorosa e que vai me encantar com os malditos pequenos detalhes e eu nem vou me dar conta, por mais que a muralha seja forte alguém desmonta, e mostra a delícia de se sentir adorado, é aconchegante, empolgante é uma das melhores coisas que pode acontecer, e se parasse ai também.

Uma hora os holofotes se apagam, o fogo abaixa, você tem uma vida além daquela pessoa, e isso quer dizer, que vocês podem tomar rumos diferentes, o ser humano muda! É fato, alguns mais e outros menos, e nestas mudanças as pessoas se perdem, a sintonia some, e tudo vira um grande chiado, acabam os assuntos, brigas começam e não param, e um dos dois percebe que aquilo não serve mais.

Ou simplesmente algumas pessoas têm o dom de só, magoar a outra pessoa de uma forma tão absurda, que a escolha de ficar longe e da indiferença é a melhor saída.

Quem sou eu para falar disso tudo? Ninguém! Uma pessoa tão cegamente apaixonada que nem sabe pra onde ir, como agir, o que fazer, esquece, passa por cima, se deixa enganar, se deixa levar por um minuto, se revolta, chora e não esquece...

Hunf....

“Que droga…”

Que droga!

Sou obrigada a concordar.

 

Agradecimentos ao autor.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Leve.
 
Não me leve a mal
Me leve à toa pela última vez
A um quiosque, ao planetário
Ao cais do porto, ao paço

O meu coração, meu coração
Meu coração parece que perde um pedaço, mas não
Me leve a sério
Passou este verão
Outros passarão
Eu passo

Não se atire do terraço, não arranque minha cabeça
Da sua cortiça
Não beba muita cachaça, não se esqueça depressa de mim, sim?
Pense como eu vim de leve
Machuquei você de leve
E me retirei com pés de lã
Sei que o seu caminho amanhã
Será um caminho bom
Mas não me leve

Não me leve a mal
Me leve apenas para andar por aí
Na lagoa, no cemitério
Na areia, no mormaço

O meu coração, meu coração
Meu coração parece que perde um pedaço, mas não
Me leve a sério
Passou este verão
Outros passarão
Eu passo

Não se atire do terraço, não arranque minha cabeça
Da sua cortiça
Não beba muita cachaça, não se esqueça depressa de mim, sim?
Pense como eu vim de leve
Machuquei você de leve
E me retirei com pés de lã
Sei que o seu caminho amanhã
Será um caminho bom
Mas não me leve

O meu coração, meu coração
Meu coração parece que perde um pedaço, mas não
Me leve a sério
Passou este verão
Outros passarão
Eu passo
 
Eu passo, e deixo tudo pra trás talvez demore mais.
uma vdia é muito tempo, ver você me esquecer e dizer que não sente mais.
A dor da não reciprocidade do sentimento, e saber que agora eu sou soldado sozinho na luta.
e que saudade é só da minha parte, e você seguiu... pra onde eu não sei, só é fato que pra bem longe de mim.
Não adianta ir e vir, o pouco do desejo da carne que resta, é pouco e não basta para para sacear a minha vontade de carinho de cheiro de você, deitar e levantar sem nenhum apego é dolorido, e me dá vontade de gritar e te bater até que você volte a me abraçar enquanto eu me deito ao seu lado.
Eu preciso disso, e me dou a esta humilhação, que na verdade não é de nada necessária, quero dormir, e tentar entender tudo o que me falam, todos sabem o que é melhor para mim, o que eu devo fazer, como devo agir. Mas nada faz sentido....
 
Tudo passou, e hoje, a amizade fria, e de todos é a mesma que eu tenho de você.
 
Eu passo, ah o Chico, hoje você é o único que me faz algum sentido.
 
Também para Flávia.


indignada, engolindo o choro.

terça-feira, 7 de abril de 2009



Fora do lugar.

Desde a gripe que me pegou, e me derrubou de vez em pleno calor de 28º em São Paulo.
Até a entrega de trabalhos com dias de atraso.

Tudo neste começo de ano parece fora do lugar

Na faculdade as brigas dos meus amigos, e alguns deles parecem pessoas completamente diferentes, do que eu conheci há exato um ano atrás. Nossa um ano... Já faz um ano, que esses malditos briguentos, nerds, que deixam tudo para ultima hora, mas que não deixam à peteca cair jamais, já ouvi que não são meus amigos, e que homem só chega perto de menina com uma única intenção... saca?
Eu prefiro arriscar, se isso for verdade, é só mais uma cabeçada que eu, como sempre, resolvi dar.
Me sinto a vontade, e parecem que gostam de mim, e principalmente que me respeitam no que eu faço, ou falo, e é isso que me importa.
Fumódromo, padaria, bixos, e mesmo com a chegada da 1ª bateria de provas, parece que existe uma mancha no quadro, eu sei o porquê desta sensação, mas deixa pra lá.

Shows sozinha, fotos de uma pessoa só, noites sozinha, sábados em casa, choramingos de atenção, solidão...carência... E estes sentimentos, de menininha, que eu odeio ter, parece que a minha mania de individualidade me pegou de jeito, e eu dei um tiro no meu pé.
Rejeição, choro, silêncio, indiferença, e a companhia que nunca vem para ficar!
A falta, e a compreensão, de saber que agora o tempo passou, e desde que eu decidi só errar, uma hora isso iria me pegar. E adivinha só? Pegou, de nada adianta falar, as chances acabaram e eu fui finalmente vencida, K.O.
Querer agora estar perto é inútil, e com as mãos atadas só me resta, esperar para que o tempo, assim como me trouxe, me encantou apaixonou e fez experimentar o gosto doce do amor fácil e tranqüilo, leve pra longe tudo isso, e traga a dureza do meu coração de volta.

E nada parece se encaixar.

Brigas em casa... duas pessoas? Como assim! É, gênios do cão, que brigam, eu não fico quieta, e nem ela, rs.
A verdade é que isso só acontece, porque ela deixa gente que não merece entrar nas nossas vidas, e eu faço o completo oposto.
Já falei que a gente merecia ter pelo menos 7 dias de felicidade, só 7, sem derrubar uma lágrima...é muito?

É tudo uma bagunça, grande bagunça.

Enjoada das pessoas, que preferem ficar sentadas com as mesmas cinco pessoas que conheceu quando tinha 5 anos de idade, sem se misturar, sem ver gente nova, sem fazer nada novo.
Vinte e poucos anos, uma mesa, um baralho, um baseado, as mesmas conversas, as mesmas ridas, um vazio, um marasmo, nada de calor, nada de vida, estagnação, retrocesso, uma mesmice, que essas pessoas nem sequer se dão conta, e que me causa náusea, me irrita, e eu tenho vontade de gritar e ninguém absolutamente ninguém vê, ou entende.

Ir ao cinema, teatro, sair para dançar, ver filmes, assistir ao jogo do meu São Paulo na TV, assistir a Fórmula 1 domingo de manhã, passear de havaianas na “Paulista”, e comer bolinho de verdura na “Liberdade”, coisa idiotas, mas que só eu quero fazer, pelo menos é o que parece.
E que no final esta tudo uma zona tão grande, que eu acabo não fazendo nada e desistindo.

Talvez a minha individualidade tenha um motivo, ninguém que consiga se encaixar no meu mundo, ou no que eu quero pra mim, e até que isso aconteça... Sempre vai existir um ruído.

quinta-feira, 19 de março de 2009

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"Esta errado dizer eu penso, deveria dizer eu pensei.
Eu necessito de mais alguém.
Eu estou presente no nascimento dos meus pensamentos.
Eu vejo;
Eu escuto;
Eu dou uma pincelada no arco.
Falta profundidade à sinfônia...
Tudo entra no palco.
Começa com as ondas da aversão e termina quando abraçamos à eternidade.
Termina com a revolução dos perfumes".

quinta-feira, 5 de março de 2009

Fantasmas

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Assombrações, fantasmas camaradas, ghosts, gritos e sussurros.

Todo mundo tem alguma coisa que te assombre, sejam contas a pagar, horários a cumprir, chefes chatos, falta de inspiração, alguns kilos a mais etc..., no meu caso, as pessoas de carne e osso é que são fantasmas, como?

Gente que você não vê há uma década renasce das cinzas, e aparecem na sua frente com um sorriso estampado nos lábios, ex-namorados que já mexeram com você, pessoas que não te deixam em paz por mais que você peça, mas, infelizmente não são só estes tipos de sustos.

Existem aqueles que agem de forma tão inesperada e horripilante que te faz pensar se isso é coisa de bicho papão, ou de alguém como você e eu, não melhores, mas que tentam não apavorar as pessoas, pelo menos não com regularidade, rs.

Estes fantasmas que de camarada não têm nada, agem sem pensar, aliás pensam em si próprio e não pesam as conseqüências, machucam, magoam, e fazem coisas de "sarapintar" o espírito, me desculpem o uso da palavra de pelo menos três décadas atrás.

O pior é que antes fossem os espíritos, porque eles só tem o poder de assustar em um momento e depois vão embora, o susto não fica para sempre, e muito menos, talvez, não sei, nem querem realmente assustar, agora humanos, tsc tsc tsc, são deprimentes, pensam, andam e tem total controle sob seus atos, e agem como vampiros, monstros e anomalias da raça, em certos momentos.

Neste momento, estou assombrada... E quem sabe assombrando também, eu não sei qual o meu poder de dar um susto, bu. Rs

terça-feira, 3 de março de 2009

Fatos

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É fato que eu não sou uma porra louca, rebelde.

Outro fato é que eu sou louca, mas de perto quem é normal?

É fato que eu vou ao bar da Faculdade.

Outro fato é que eu levo a faculdade a sério.

É fato também que eu gosto de beber...
Tá e que eu fumo, é, essa maldita coisa de alcatrão.

É fato que eu gosto de escrever, mas não gosto do que eu escrevo.

É fato eu escrevo com um ar de romance sobre as coisas.

E que na verdade eu sou uma romântica vestida com a camiseta do AC/DC, sacou a contradição?

Mas é fato que escrevo "como gotas de sangue" como diria Arturo Bandini, por "Fante",
no trecho grifado do livro emprestado.

Outro fato é quem tem quem goste do que eu escrevo e diz que eu tenho talento.

Também é fato que eu não acredito.

É fato que eu não dou risada de piadas.

Outro é que, o que me faz rir, são as pessoas.

É que não tem nada mais engraçado do que as pessoas, pelo menos pra mim.

Fato que só uma pessoa me faz rir com piadas, e sem elas.

Outro fato é que eu não gosto de pessoas, elas me assustam.

Assim como eu as assusto.

Fato que eu tenho claustrofobia, e agorafobia, mas poucas pessoas sabem o que é isso, rs

Outro fato é que eu não tenho nenhuma doença psicológica... visível...

Mas é fato também que eu nunca tive alta da terapia, rs

E fato que eu sinto náuseas toda hora e por tudo, e não estou grávida, rs

É fato que eu estou apaixonada, e por mais tempo do que uma paixão normalmente dura.

Outro fato é que a minha paixão, virou amor.

E agora é fato que eu amo alguém.

É fato que eu não acredito em almas gêmeas.

É fato que eu me confundo quanto as minhas, então será que existem almas tri ou quadri-gêmeas?

Outro fato é que eu sei quem está no paredão do Big Brother.

Mas é fato também que eu me irrito com a manipulação do programa, maldito "1984"

É fato que eu só ando com garotos.

Outro fato é que garotas são falsas, rs

É fato que eu sou chorona, e irritada.

Outro fato que isso é o temperamento cuspido e escarrado do meu pai.

É fato que eu faço planos pra minha vida.

E rezo para que eles dêem certo...

Mas é fato também que só agora eu realmente me esforcei pra acreditar na força de uma oração.

É fato que sinto saudades de um monte de gente, que só de pensar, dói no coração.

Outro fato, é que às vezes eu gostaria de metralhar certas pessoas.

Fatos são apenas fragmentos de um todo, e isso é complexo demais, eu sei.
Por isso, amanhã... talvez, estas linhas não sejam mais fatos.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

"Só se ama uma vez na vida!"

Parei para pensar nesta célebre frase!Já que existem inúmeras teses, discuções,sobre isso.

Porque, como pode você dizer que ama em um dia e após uma crise qualquer dos 07 mesesde namoro,
alianças são atiradas longe, pertences e presentes devolvidos, e nem contato telefônico mais existe.

E então você perdeu a sua chance? já que só existe um amor reservado a cada um de nós.

Ou aparece um novo grande amor? hum porque afinal se não deu certo não era amor, foi só mais um passo para o nosso "grande amor"!

Sim! não, quer dizer... não necessariamente!, sabe que todo mundo tem um 1º amor e em 90% dos casos, infelizmente,não é o único, e estes 10% que restam são os afortunados que conheceram seu amadoª ainda na infancia, e depois de adultos casaram e tiveram um casal de filhos, ou pessoas que tiveram a utopia realizada do amor a 1ª vista, mas a maioria das pessoas, e mais interessantes também, passam por mais experiências, e essa coisa do "EU TE AMO", dito vem porque aquela pessoa te faz sentir algo muito forte, tão forte que "Eu te adoro" ou "Sou apaixonado" por você etc, não suprem a intensidade do que você sente naquele momento e tão pouco a necessidade de demonstrar o tal sentimento para a pessoa que está ao seu lado naquele momento.

E acreditamos plenamente que isso é para sempre!claro! ninguém começa um relacionamento pensando no término, se alguém o faz, me corrijam se estiver errada, mas nem começaram, até que chega a tal crise e põe tudo a perder.

Até que um novo amor chega, e a gente já não acha que aquela pessoa que nos fez tão feliz era o amor da nossa vida, gostamos muito dela e tudo mais, mas não chegou a ser amor, afinal... passou.

E que agora sim! Este é mais forte e vale mais a pena, e que nos faz bem mais feliz!

Na verdade tudo isso não passa de uma busca incansável pela felicidade de um amor!

É difícil encontra-lo e existem vários amores farsantes, mascarados prontos para nos enganar de que encontramos nossa "alma gêmea"
Sim! amor é apenas um...é único!

Basta estar dispostas a entrar no jogo em busca deste amor e encarar os blefes e as partidas perdidas...