quarta-feira, 6 de maio de 2009

Destroçando a arte do “sofrimento”

Sabem que a agora o Windows vista, tem o mesmo aplicativo que o Google Chrome, e quando você abre uma nova aba de Internet Explorer, aparecem às últimas páginas visitadas, eu juro que essa explicação tem uma finalidade, então, eu abri no computador da minha casa e em meio as páginas do twitter e do orkut,  encontrei a página de um certo blog, que não vem ao caso, e li este maldito texto que está pipocando na minha cabeça desde então:

Love Rears Its Ugly Head

Eu não tenho mais idade pra isso não…

O ato de se apaixonar é, na boa, um troço totalmente imbecil. Contra-producente. Irrelevante. Inútil.

Não interessa muito se é correspondido, ou não. É sofrimento desnecessário.

Mas, infelizmente, quando rola aquela absurda coincidência da sincronicidade necessária para estabelecer o tal “relacionamento amoroso” de fato, é muito, muito bom. Enquanto dura, é claro, já dizia o finado Vinícius.

Que droga…

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É incrível , como é verdadeiro, tirando a parte de que a pessoa está apaixonada e soa bem melancólico e dolorido, a arte de se apaixonar é realmente um sofrimento como diz o significado da palavra na sua origem vinda do latim.

“Eu não tenho mais idade pra isso não…”

Ninguém tem idade ou saco, para as peripécias pregadas pelo amor, ou pela paixão, esta segunda é ainda mais devastadora, porque vem como uma sede louca, uma gana que você se entrega de tal forma, que chega a exaustão. Cansa se apaixonar, e passar por isso mais de uma vez, que é o mais comum, causa medo, e a proteção deste sentimento maligno, é a saída mais comum, eu uso dela, apesar de...bom eu tento.

“O ato de se apaixonar é, na boa, um troço totalmente imbecil. Contra-producente. Irrelevante. Inútil.”

É verdade, você se entrega às vezes querendo e às vezes sem querer, é uma espécie de abdução, seria perfeito se fosse só isso, mas algumas vezes a paixão acontece por gente que não merece, que não dá valor, que na verdade não tem nada haver com você, você é um doce e sentimental, a pessoa é grosseira e rude, você é dependente de quem está com você e a pessoa é individualista, você adora as manhãs a pessoa ama as noites, você é elétrico a pessoa cansada etc, etc, etc. Você chora, sofre atrás da idealização criada na sua cabeça o seu amor, quando na verdade ela só existe, na sua cabeça.

Contraproducente é uma das melhores palavras, você espera algo daquela loucura e o efeito é contrário, ruim, friso aqui!  Quem já passou por isso e se vê próximo novamente, afasta e os que não afastam são os imbecis que se deixam levar pela graça do frio na barriga, rs.

Mas, infelizmente, quando rola aquela absurda coincidência da sincronicidade necessária para estabelecer o tal “relacionamento amoroso” de fato, é muito, muito bom. Enquanto dura, é claro, já dizia o finado Vinícius”.

É isso, eu e o autor do texto, podíamos ficar confabulando horas, sobre a imbecialidade de se Apaixonar, e concluir que sozinho tudo vai bem, eu saio, eu me divirto com quem me dá vontade, eu pinto, eu bordo, e não passo pela vulnerabilidade de uma paixão, mas...Vai aparecer, como apareceu, um infeliz, que vai conversar comigo por horas, como se estivessem passado apenas alguns minutos, vai ter alguns gostos bem parecidos, e quando não forem, serão bons mesmo assim, mesmas expectativas da vida e manias, com assunto para render uma discussão fervorosa e que vai me encantar com os malditos pequenos detalhes e eu nem vou me dar conta, por mais que a muralha seja forte alguém desmonta, e mostra a delícia de se sentir adorado, é aconchegante, empolgante é uma das melhores coisas que pode acontecer, e se parasse ai também.

Uma hora os holofotes se apagam, o fogo abaixa, você tem uma vida além daquela pessoa, e isso quer dizer, que vocês podem tomar rumos diferentes, o ser humano muda! É fato, alguns mais e outros menos, e nestas mudanças as pessoas se perdem, a sintonia some, e tudo vira um grande chiado, acabam os assuntos, brigas começam e não param, e um dos dois percebe que aquilo não serve mais.

Ou simplesmente algumas pessoas têm o dom de só, magoar a outra pessoa de uma forma tão absurda, que a escolha de ficar longe e da indiferença é a melhor saída.

Quem sou eu para falar disso tudo? Ninguém! Uma pessoa tão cegamente apaixonada que nem sabe pra onde ir, como agir, o que fazer, esquece, passa por cima, se deixa enganar, se deixa levar por um minuto, se revolta, chora e não esquece...

Hunf....

“Que droga…”

Que droga!

Sou obrigada a concordar.

 

Agradecimentos ao autor.